terça-feira, abril 10, 2007

Há que se pensar...

Quando não tomava conhecimento de alguns aspectos da existência, portanto não me preocupava, havia a impressão de não saber reconhecer a sorte pela tranquilidade e mansidão que deveria existir.

Certamente tinha de estar em constante estado de felicidade. Se não estava, era neurose obsessiva, compulsão por sofrimento, sei lá o que. No mínimo uma esquisofrenia melancólica crônica. Como sofrer com tanto "dolce fa niente"?

Depois de me desprender de tudo - a verdadeira senhora desatadora de nós (rsrsrs), "la vie en rose" passou a ter cores mais fortes, e passaram a surgir cabelos brancos - toda neurose derreteu-se na cabeça quente, na agitação frenética do atendimento a clientes, reuniões, projetos, solicitações de tantas naturezas e nos amores livres...

Sim, desde que estou por minha conta e risco, tenho tido emoções fortes, mas não as troco por nenhuma suposição de paz .

Ah... tenho cá comigo que SER é isso - ser real, ser inteiro, ser harmônico, ser útil para si e por si.

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