Minha profissão tem uma certa aura glamourosa, mas para desfilarmos esvoaçantes sob lustres de cristal e sobre saltos agulha, alguém deve edificar esse "habitat".
Ultimamente, tenho sido mais uma, orgulhosamente, entre esses "alguéns" - Pedros Pedreiros (como diria Chico Buarque).
E hoje em visita a uma obra essa figurinha acima me aterriza.
Um presente da Mãe Natureza, a alegrar minha alma, me fazer relembrar o sentido disso tudo...
A imprescindibilidade da Beleza.
A imprescindibilidade da Beleza.
Com o perdão da palavra mofada de tão pouco uso, mas na falta de outra mais acertada.... fico com ela:
O Belo é imprescindível para o Universo!
O Belo é imprescindível para a Roda da Vida!
Me emociono às lágrimas ao ver tal prodígio da Natureza.Quanta Sabedoria! Quanta "interoperabilidade", "auto-suficiência", "obsolescência programada"... e todas as -ências e -idades , que poucos de nós, há pouquíssimo tempo, tentamos manobrar, projetar, conceituar.
Junta-se a mais seleta confluência de gênios da humanidade e não consegue-se rivalizar à Perfeição da Existência dessa flor. Tudo nela tem sentido, função, prazo, ordem, hierarquia, poesia, generosidade, compaixão... simplicidade, Beleza enfim.
Quantos milhares de milhares de espécimes da flora e da fauna jamais serão vistos por olho algum e mesmo assim são Perfeitos e Generosos para com o Universo. Para que Ele retribua a mesma Perfeição e Generosidade.
Essa simbiose é a Roda da Vida. Aí está a Divindade.
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